Tenho observado frases muito ditas por todos, de um mesmo assunto ou não. Duas destas são: "tudo ou nada" e "ainda bem que me faço de surdo". Aparentemente, não há como relacioná-las, mas, quando tenho essa idéia de "preferir ser surdo", eu ouviria nada e, na verdade, ouço tudo, tudo mesmo. É, o nada e o tudo são vistos como noções excludentes, e isso não ocorre. Tudo pode parecer nada. Pode-se falar, falar e não chegar a lugar algum; o que é tudo para certa pessoa pode não ter o mesmo valor para outra; você pode não estar correto sobre o que parece tudo. E o nada pode ser/dizer tudo, por exemplo, quando se tem um longo silêncio após uma briga com alguém próximo.
Bem, durante nossos dias, infelizmente, ouvimos muitas besteiras, falsas promessas, mentiras, e isso suja meus ouvidos, os entope, me faz, então, ouvir menos, podendo chegar a ouvir nada. Não! Podemos usar esses exemplos de "nada" para refletirmos, pensarmos em coisas melhores e não cometermos o mesmo que chegou a nós. Ouvir o "tudo" de novo. Por isso devemos manter nossos ouvidos limpos para escutarmos o que for possível então, para, assim, limparmos não só a sujeira, mas filtrarmos o que há de bom e/ou pensar no ruim a fim de transformá-lo, pois a destruição deste precede a construção do primeiro, o que mostra, também, a proximidade entre o bom e o ruim e entre a destruição e a construção.
Enfim, o que fica é: não é só para higiene pessoal que devemos usar cotonetes, eles servem também para uma eventual absorção do todo e o saber em produção.
Bem, durante nossos dias, infelizmente, ouvimos muitas besteiras, falsas promessas, mentiras, e isso suja meus ouvidos, os entope, me faz, então, ouvir menos, podendo chegar a ouvir nada. Não! Podemos usar esses exemplos de "nada" para refletirmos, pensarmos em coisas melhores e não cometermos o mesmo que chegou a nós. Ouvir o "tudo" de novo. Por isso devemos manter nossos ouvidos limpos para escutarmos o que for possível então, para, assim, limparmos não só a sujeira, mas filtrarmos o que há de bom e/ou pensar no ruim a fim de transformá-lo, pois a destruição deste precede a construção do primeiro, o que mostra, também, a proximidade entre o bom e o ruim e entre a destruição e a construção.
Enfim, o que fica é: não é só para higiene pessoal que devemos usar cotonetes, eles servem também para uma eventual absorção do todo e o saber em produção.
Por Leonardo Muniz.