segunda-feira, 28 de março de 2011

Clichê

Loucos são inteligentes,
Saem do normal a fim de descobertas
Sempre duvidando, questionando
Por razão

E a fé e crença?
Talvez sejam motivo para a tal busca
Pois tudo tem um ponto de partida
Neste ponto algo se valida por se acreditar
É inevitável.

Loucos são utópicos
Sabem disso e continuam quebrando a cabeça
Querem respostas
Viajam por elas

Loucos são loucos por isso
E é exercício pra mente
Deveria ser normal
Mas normal é aceitar
Que tudo dará igual.

Relativizando, me lembro
"Caminhos diferentes levam a um mesmo fim"
Mas, pela interação agente-meio
Caminhando igualmente
Pode-se chegar a fins distintos

É empírico
É real
É louco, mas genial.

Por Leonardo Muniz.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Burro assumido

Inteligentes são os que mentem
Assim eles conseguem tudo que querem
E a realidade é essa
Gente passando por cima de gente.

Realidade é aquilo que é real.
E aí? O que é real? Não se sabe.
Por que, então, tentar se aproximar de uma verdade?
A inteligência ao mentir se confirma.

O que se vive é cheio de mentiras
Cheio de jogos
E eu, diante disso, tiro os pés do chão.

Tento não mentir por esperança
Por uma crença, talvez
Otimismo sobre a verdade.

Seria uma passagem
"Realidade desconhecida" para "realidade da verdade"
Peraí, "da verdade" não bate com a "verdadeira"
Tendo esta como a que se vive, não é?

Por isso, digo:
(Mesmo sabendo tudo isso...
Por valores morais?)
Sou burro assumido.

Por Leonardo Muniz.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Cinzas do carnaval

Faz-se o que bem entender
Usa-se a desculpa de que é carnaval
Queima-se o que passou pra esquecer
Dá-se, então, a quarta-feira de cinzas após o tal

Cinzas de fevereiro ou março
Algo do seu interno que será jogado de volta ao ar
Como as que se dão por um maço
Mas serão lembradas sempre com seu respirar.

Por Leonardo Muniz.

sábado, 12 de março de 2011

Sou fraco. O que fazer?

Bebo, brigo e bato
Bem, na verdade, você só apanhou
Bato, brigo e bebo
Mas, no dia seguinte, tudo se lembrou

Acendo um cigarro
Aí sim, esqueço e fico relaxado
Canta uma cigarra
Que me desperta e me faz ver o outro lado

Sou fraco
Sabendo todo o dito, nada faço
No máximo, um grito
Pois bem, pode gritar, brigar e acender

Gritar para ouvirem o que você traz
Brigar pelo seu querer
Finalmente acender a luz branca da paz
Enfim... assim você vai vencer.

Por Leonardo Muniz.

Viagem-carnaval

Carregue sua mala
Nela somente o necessário
Quanta gente a se observar
Não só num panorama rodoviário

Da janela de um ônibus
Reflito e vejo o litoral
Bem-vindo a Saquarema
O meu lugar pro carnaval

Nos muitos que havia visto o caos
Na real, mostrava-se outro lado
Toda agitação era euforia e felicidade
Acho que entendemos tudo errado

Nessa época, diz-se tudo parar
E isso tem grande validez
Um tempo onde tudo é perfeito
Que dura bem menos de um mês

O necessário carregado eram união, amor, tempo para relaxar e se refletir
Ausentam-se problemas da bagagem
(Até a volta a sua garagem)
De viver pra trabalhar, fomos ao viver para sorrir.

Por Leonardo Muniz.

quinta-feira, 3 de março de 2011

R.Sigma faz pensar

    Sobrevivendo a cada um dos dias difíceis, forma-se um verdadeiro herói. Cada hora, minuto e segundo está a me lembrar que, ao fim do ano que eles vão compor, se dará o reveillon. Minha vez de ter a festa, a comemoração pelo encerramento de mais uma etapa deste lugar, o mundo que ela inventou. Cheio de utopia, onde há, porém, a luta de alguém contra ninguém. Nos parece o mundo todo contra todo mundo, mas nada que não se possa sair sobre trunfos e bandeiras. O que se pode dizer é: permaneça flexível. A gente está sujeito a acabar egonizando neste ambiente nublado e artificial ou encontrando-se a beira de um precipício...
    Ah! E jamais caia no mito do insubstituível, pois a vida passa como um furacão e é completamente incerto que esta vida seja apenas um hiato, um intervalo.

    Nossa, quem teve a grande idéia genial de fazer essas abordagens? Porque nós, humanimals, não paramos pra pensar nisso ou pra valorizar pequenas coisas, como, por exemplo, as borboletas. É, fiquemos de pé e transcedemos para buscar a luz, positividade e energia do vôo delas! Enfim, talvez a verdade, que aqui foi tratada indiretamente, seja a seguinte: o erro do homem se dá pois ele sempre se repete. Então, seguindo a proposta dos criadores das músicas citadas aqui, a mensagem que fica é: Reflita-se. Consegue isso? Amém! Assim, o contato com seu interno será maior e de nós pra nós.


Aos interessados em conhecer a banda que tanto me ensinou: http://www.rsigma.com.br/

Por Leonardo Muniz.