sábado, 26 de novembro de 2011

Um texto achado: Te ter supera (25/10/2011)

Cansado de falar de amor
De falar do encontro a você
Mas se o amor supera tudo
Falo dele de novo pra me erguer

Amor vencendo o próprio cansaço
Pois na esperança saio à rua
Paro para contar as estrelas
Observo e namoro a lua

Aliás, somos como a lua
Podemos brilhar no escuro
(De novo) Da rua
Onde nos reencontramos

E caminhamos de mãos dadas
É a volta

Será que com o amanhecer você se vai?
Na verdade, não quero saber
Viremos a noite
Nos cansemos agora

Pra trocar no amanhã, a manhã pelo entardecer
Pra acordar já com o luar, virar pro lado e te ver.

Ter você.

Por Leonardo Muniz.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Conversa de botas batidas"

Leonardo Muniz: Ficou de bobeira hoje?
Renan de Assis: Dormi. Isso é ficar de bobeira?
Leonardo Muniz: É. Você já leu meu novo texto? Haha. Tô escrevendo bem pouco, só 3 nesse mês. O último foi "Tô com sono".
Renan de Assis: Aí o blog dormiu.

Posso voltar, mas tem um mundo lá fora.

Obrigado!

Por "um mais um".

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tô com sono

    Me pergunto, francamente, por que tanto dizem amar dormir? Tudo bem se a resposta for "ah, eu descanso e não sou atingido por nada". Acho válido, mas lembremos que para descansar e se omitir existem maneiras muito mais produtivas. Eu não quero que ninguém pare de dormir, logicamente. É muito necessário e eu queria ter menos dificuldade em fazer isto. Enfim, uma afirmação que me parece irrefutável é: dormir é a atividade que nós praticamos tendo menor conhecimento possível. A gente fica inconsciente, apaga. Mas se o corpo permitisse, por que eu não dormiria? O desconhecido, geralmente, é o que nos traz medo, aflição, coisas do gênero. O desconhecido é... desconhecido. Então, trago para o assunto um dos clichês mais famosas da vida! Devemos pensar que é arriscando no desconhecido que descobrimos, também, as coisas boas. A idéia de "você já tentou pra saber?". E, assim, entra outro assunto aí: sonhos. Se nunca tivéssemos dormido, não saberíamos o verdadeiro significado de sonho. E de pesadelo também. Sem o sonho do sono, será que teríamos tantos sonhos objetivos de vida? E a questão de pesadelos, cenas ruins passando por nossas cabeças "inconscientes", estas fortaleceriam o que referimos, julgamos, por mau ou bom, o certo e o errado, ou qualquer atribuição de valor a ações do mundo real, não ilusório. Se me disserem "amo dormir porque sempre tenho inúmeros sonhos", vou aceitar.

Por Leonardo Muniz.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cama de madeira, hiperatividade e boa noite

    Vou repousar meu corpo sobre uma "escala menor de infinito". Inúmeras árvores que viraram cama (e outras coisas) e não podem ser mais contadas. Minha alma ha de despertar-se, pois, com este fato não se contenta. Esta inquietação (também entre outras) faz o ser humano viver e lutar, e a luta é trabalho. Trabalhar nada mais é que percorrer uma jornada de cansaço físico, então árdua, mas que deveria nutrir nosso cérebro e alma por aprendizagens, uma recompensa. Seria fonte de evolução. Mas vem aí o Organicismo: trabalhamos como células que fazem o corpo funcionar. Assim se deu o sistema-mundo. Uma minoria "cresce", detem o "poder", nos submete para "enriquecer" sozinho. Rico e poderoso será aquele a alcançar um plano superior. Transcender para ter o olhar de fora e saber depois atuar, fazer o infinito global se reduzir à sua casa. Na verdade, seria reduzido a um laboratório para experiências, mas o homem deve ser mesmo pesquisador. Observar (novamente o olhar de fora) para crescer e, sendo assim pesquisador, a intimidade com as experiências faria o laboratório, pela vivência e apego à sabedoria e o que se desenvolveu lá, se tornar de verdade seu lar. O que há de comum em nossas vidas é o aprender e, com essas palavras, passa um pouco minha inquietação. Posso agora ir dormir e controlar a atividade cerebral até o mundo me chamar (às 6 da manhã pra trabalhar).

Por Leonardo Muniz.

sábado, 5 de novembro de 2011

Não se deve dar título, é só uma marca (Tatuagem)

Não sei mais o que falar
Por não saber em que acreditar
E penso em tatuagens por isso

Parece que ainda existem pessoas
Com o pensamento de que
Tatuados são roqueiros revoltados

Quando, na verdade, são
Pessoas simples e que cairam em si
Se viram de repente diante de uma realidade apática

Colocaram um símbolo no corpo
Pra ter algo em que possa crer
Te fazer continuar

Vai ser na palma das mãos
Um coração e um símbolo da paz
Ou, talvez, dedos entrelaçados aos meus

Não sei
Só queria a idéia de alguém em harmonia
Ao meu lado e de mãos dadas... É isso.

Por Leonardo Muniz.