sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cama de madeira, hiperatividade e boa noite

    Vou repousar meu corpo sobre uma "escala menor de infinito". Inúmeras árvores que viraram cama (e outras coisas) e não podem ser mais contadas. Minha alma ha de despertar-se, pois, com este fato não se contenta. Esta inquietação (também entre outras) faz o ser humano viver e lutar, e a luta é trabalho. Trabalhar nada mais é que percorrer uma jornada de cansaço físico, então árdua, mas que deveria nutrir nosso cérebro e alma por aprendizagens, uma recompensa. Seria fonte de evolução. Mas vem aí o Organicismo: trabalhamos como células que fazem o corpo funcionar. Assim se deu o sistema-mundo. Uma minoria "cresce", detem o "poder", nos submete para "enriquecer" sozinho. Rico e poderoso será aquele a alcançar um plano superior. Transcender para ter o olhar de fora e saber depois atuar, fazer o infinito global se reduzir à sua casa. Na verdade, seria reduzido a um laboratório para experiências, mas o homem deve ser mesmo pesquisador. Observar (novamente o olhar de fora) para crescer e, sendo assim pesquisador, a intimidade com as experiências faria o laboratório, pela vivência e apego à sabedoria e o que se desenvolveu lá, se tornar de verdade seu lar. O que há de comum em nossas vidas é o aprender e, com essas palavras, passa um pouco minha inquietação. Posso agora ir dormir e controlar a atividade cerebral até o mundo me chamar (às 6 da manhã pra trabalhar).

Por Leonardo Muniz.

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