terça-feira, 25 de outubro de 2011

Que nada...

Supero por me manter... Sou vencedor!
Pois, tenho a certeza de te poder dizer ao fim do dia:
Amo você.

Por Leonardo Muniz.

Perdedor também

Chuveiro queimou
Quebrei minha xícara favorita
Cheguei atrasado no trabalho
Esqueci minha marmita

Dinheiro foi embora
Hora extra pra repôr
Trânsito do inferno
Cheguei em casa e o dia já acabou

Sem tempo pra aprender
Sem tempo pra evoluir
Sem tempo pra perceber
Lembrei! Tirei tempo e escrevi

Putz, esqueci de ligar pro meu amigo
"Cara, tenho trabalhado muito, foi mal aí"
"Passo pelo mesmo. Tá tudo bem"
És perdedor também.

Por Leonardo Muniz.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Just-in-time and the peace flag - Nova fabricação de armas

A: Take it easy! Don't touch it!
B: Relax, this weapon is special.
C: Oh, is it special, man? So, I'm going to test... now!
A: No!
B: Go. You will see how it's special...
A: Are you crazy?! He will kill us!
(Firing gun)
(Silence)
C: Oh, what happened? Is this "special"?! I hate you!
B: I tried to talk to you...
A: You're fucking crazy, man, hahaha.
C: I'll be back.
B: Tell us when you'll be back. I have to call to Government. They want to know how many "special weapons" are necessary to produce... To extinguish your dirt.
C: We are bigger than you and the State.
A: Shut up! Now, I can see your weakness and I'll get to impose myself in this game.
B: Haha. Let it go. Things will start to change and we'll not need to work hard for this.
C: I'll not be here to listen to you.
A: It's all about time.
C: Haha. Do not be fooled by the Government.
B: Go away... See you.

Yep, there is a peace flag in his gun.

Por Leonardo Muniz.

Diário de uma bicicleta

Cansado de andar por aí
Quero conhecer tudo, sim
Mas estranho é nada me atrair
Me fazer parar

Pernas doloridas
Avistei algo
Calma, espere
Uma bicicleta

Simples, econômica
Companheira na jornada
Parei para olhá-la
Sim, uma bicicleta

Andar em uma me faz sentir liberdade
Pedalar sem as mãos devido ao equilíbrio
Parei por você e andarei por você
Hemos de traçar nosso destino

Eu e minha bicicleta
Histórias sobre duas rodas
Com muito vento me batendo
E agora também paro em mirantes para ver o Sol nascendo.

Por Leonardo Muniz.

domingo, 9 de outubro de 2011

Refletindo num domingo...

    A semana acaba no domingo, mas começa também. E é como em todo fim, há uma tristeza que é convertida em felicidade pela lembrança do que passou, destruída, mas também convertida à construção de caminhos melhores que os anteriores. Mas como são fins, são finitos, logo, chegará o dia em que a (re)construção será impossibilitada. Assim, a evolução necessária é uma transcedental, para um outro plano, que caiba somente à imaginação (ou à alma, pois, creio que haja uma vivência sem qualquer materialidade - como seria?). Enfim, é uma nova etapa para progredir em outros sentidos. Me desapegar de certas coisas para me encontrar mais e, então, alcançar uma longevidade.

    Como no meu primeiro texto, intitulado "Um" e que fala de entrar para a música, eu poderia buscá-lo parando de escrever para o blog. A música não se apega ao material, ela retrata a alma e é propagada no ar. Não há nada tão natural. E todas as minhas histórias utópicas virariam sonhos. Sonhos a serem realizados, diferentemente das utopias, que são inalcançáveis. Vocês estão cansados de ler isso, eu sei. O blog marcaria, portanto, uma importante parte da minha vida, a que e me abriria mais à música, a qual encerraria transformando o sonho em realidade (por que não?).

    "Como será" e "Por que não?" são indagações do meu domingo e assim que vou fechar. Fim do texto: começo do seu pensar.

Por Leonardo Muniz.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Parabéns! #1anodeUmMaisUm

    Em um ano de blog, todas as coisas que falei: ciência, arte, fé, crença, verdade, ser criança, estar em paz, ser pleno, estar parado e recomeçar, sobre sociedade e pesquisa, a cidade, a vida, sobre clichês, sentir, amar... Falei de geografia, de tudo, nada, tentar, o medo, a experiência, inspiração, ironia, mundo, coletividade, fotografia, alienação, música, comoção, realidade, carnaval, histórias de papel, solidão, ser, tédio, trilhar, equilíbrio, frio, símbolos, sono, nossas culpas, chuva, lutar, o tempo, a teoria, a indiferença, água, o celebrar, prioridades, cinema, acordar, felicidade, valorizar o que parece pequeno, razões, plano superior, pensar, compor, criar, nascer, brigar, sonhar, acreditar, e filosofia, utopia, religião, números... Eu falei coisa pra cacete. Se você continua lendo, olha... Obrigado, viu?

Por Leonardo Muniz.

Estatísticas em 1 ano (até o momento desta postagem)
Número de postagens: 119.
Número de visualizações: 6.634.
Texto mais visualizado: O romance de Ramirez (130 visualizações) (texto do mês de Julho).

    Obrigado, de novo.
    E, falando em "de novo", também escrevi coisa repetida nesse 1 ano...
    Vai que cola.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Escrever nada, humanos, preconceito, petróleo e ser índio

    Muitas vezes eu falo, falo e falo, mas não falo nada. Queria que vocês me ajudassem. Queria interação. Queria que tivessem gosto pelo mesmo que eu. Mas... é, devo aceitar as diferenças, logicamente. E, falando em diferenças, só pra implicar mesmo com vocês, vou criticar um argumento que é contra preconceitos. Eu sou contra preconceitos, apesar de ter os meus, como todos tem, mas percebo um argumento falho contra os preconceitos. Enfim, vamos lá...

    "Se todos fossemos vistos de forma igual (por sermos seres humanos), não haveria conflitos religiosos, ideológicos, territoriais, etc., pois nos aceitaríamos".

    Se no meio do oceano que divide nossos continentes houvesse um poço de petróleo, nós, sendo iguais, quereríamos o petróleo da mesma forma. Eu quero pra mim. Você pra você. Ou seja, seria injusto um dos dois ter posse do poço e seria insatisfatório a ambos dividir igualmente, porque, vejamos, pensamos igualmente, queremos o petróleo apenas para nós mesmos.

    A paz só vai existir no dia em que não tivermos apego material: após a morte. A gente é humano e capitalista. Os socialistas são capitalistas. Existe mercado, preços, salários, e tudo isso muito necessário. Deixou de ser índio, fodeu.

Por Leonardo Muniz.