sábado, 27 de novembro de 2010

Da janela de um ônibus (Mil preocupações)

Mais um dia de rotina
Saindo cedo a batalha
Só escuto sirene e buzina
Obras, obras e tralha

É congestionamento na Brasil
E da janela de um ônibus
Não vejo muito de gentil
Só pessoas e pessoas que vivem a mil

Refrão:
Mil preocupações
Gente sobre gente
Atrasos, demissões
E como sustentar?
Eu aceito sugestões,
Mil preocupações...

Mas dessa mesma janela
Aproveito a viagem
A procura de uma coisa bela
Olhe o trabalhador vindo da favela (da favela?)

Neste um sorriso é sempre visto
Ignora todo o caos e loucura
Sente a paz na Linha Vermelha admirando o Cristo
Não pensa nas mil preocupações que teria a essa altura

Mil preocupações...
(Reflita sempre para continuar na Terra
Pode-se perder uma batalha
Mas jamais a guerra)
E como sustentar?
Eu aceito sugestões,
(Jamais pra guerra) (2x)
(Refrão).

Por Leonardo Muniz.

Fórmula da felicidade, Parte II

    Aqui exponho o ponto de partida para a postagem de certo tempo atrás e acrescento uma nova reflexão, tida esta semana.

    Bem, já ouvi muito falar sobre fórmula do amor e o que seria, daí vim pensando...
    O amor sempre nos pega desprevenido, quando esperamos anciosamente por ele vamos de encontro à ilusão, então, não podemos criar essa tal fórmula. E já sabemos: "o amor não pode ser explicado, devemos apenas senti-lo". Em cima disso, o vejo como um elemento (essencial) que compõe toda a mistura de sentimentos proporcionados ao homem bom. Tendo em vista que a tal mistura caminha sempre em busca da felicidade, está aí o resultado dependente, principalmente, do amor.

    Como deixo implícito no "Fórmula da felicidade, Parte I", teríamos: Felicidade = Amor - 
"Necessidades desnecessárias" (apegos materiais, etc) e, acrescentado pela idéia entendida com a leitura de "Penso, logo existo", somamos o Conhecimento, pois este traria valor real e prolongado a felicidade.
 
    Você pode estar pensando: "Nossa, que tolo, não entendo nada, ele tenta dar uma fórmula matématica para a felicidade". Vamos pensar novamente...

    A fórmula da velocidade, por exemplo, é dada pelos elementos espaço e tempo, e estes vem de uma medição. No meu ver, o amor deve ser ilimitado, sempre, até mesmo devido a busca à felicidade. Sendo assim, ele não pode ser contado, medido, o que o torna diferente dos elementos físicos. "Ele tá confirmando a tolice, acabou de dizer que são coisas diferentes!". Não, calma. Nisso quero mostrar que a ciência, que é dita oposta à crença, parte do que se acredita também.  Como falei, acredito no amor, ilimitado, que proporciona a felicidade, podendo, então, formula-la; você acredita na velocidade pois sente o tempo passar, sente seu deslocamento por ele. Cara, eu sinto o amor, então, acredito na felicidade. É a mesma idéia.

Por Leonardo Muniz.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Desabafo sobre a Cidade do Rio de Janeiro e as UPP's: Unidades da Paz Passageira

    No meu esquecido bairro (ainda) não chegaram as Unidades de Polícia Pacificadora, mas pelo que ouço de amigos da Tijuca, por exemplo, as UPP's têm demonstrado eficiência - assaltos bem menos frequentes, assim como a escuta de tiros, etc. Pois bem, infelizmente, a medida que parecia muito boa não foi o bastante perante à situação caótica que a cidade se encontra(va). Já somos controlados pelo poder paralelo e a prova disso foi a ousada revolta de traficantes, assaltantes, bandidos sujos, a essa segurança que chegara a certos locais.
    Numa simples quinta-feira de sol, tudo parou. Pessoas desistindo ao meio do caminho ao trabalho, ao estudo. Ao lado de seus ônibus superlotados viam verdadeiros tanques de guerra, tanques que iam ao encontro de outros ônibus, que haviam tomado fogo, a carros de passeio, caminhões, vans. Mais uma vez, os inocentes caindo de cara por uma política de aparências, aparências que vão ao desaparecimento pela lógica já demonstrada do poder na mão do paralelo.
    O nível de desordem e regresso "não pode evitar ou conter"¹. O paralelo tomou o poder tem certo tempo, como já falado, e não afina frente às reações da polícia, exército ou marinha. Antes a batalha era Poder do Estado x Vagabundos, hoje é Inocentes e Estado vencido x Poder Paralelo. A pergunta não é mais "A culpa é de quem?"², chegamos a altura de questionar "Quem vai vencer a guerra e até onde isso vai chegar/parar?". E, na real, eu não quero as respostas. Alá anos 60, o que peço "de nós para nós"³, é a valorização da Paz e Amor.

¹ "Não pode evitar ou conter" - Trecho da música "Amém" da banda R.Sigma.
² "A culpa é de quem?" - Título de uma faixa do Planet Hemp, encontrado no álbum MTV Ao Vivo.
³ "De nós pra nós" - Faixa 7 do álbum "Reflita-se", também da R.Sigma.

Por Leonardo Muniz.

A mente filosófico-matemática

Fazemos parte de um mundo estático
Os movimentos enxergados são parte de um pensamento lunático
Isso aí... apenas movimentação aparente
A cabeça humana é que cria tudo, infinitamente

"Infinito é aquilo que não tem fim", assim é entendido
Mas imagino eu, humano, que o fim é apenas desconhecido
Que "a única certeza da vida é a morte", eu sei de cór
O que não acabará se essa vida é, do todo, o bem maior?

Não devemos temer por não termos as respostas
Vamos abrir a mente e fazer nossas apostas
Muitos preferem se omitir e/ ou procurar uma saída
Mas, pense: Quanto mais se vive, mais se tem vida

Agora, indo para as ciências, falemos da matemática
Como aplicá-la em nossa existência e aqui na nossa temática.
Tudo é superfície, tem forma, comprimento, altura...
Por que não acreditar em outra dimensão, mas só nesta vida de maneira pura?

Bem, pensando assim, mais uma questão foi levantada
E não precisamos entrar em cálculos, integral ou derivada
Aliás, com tanto assunto reflexivo e interessante
Pra que aprender isso de achar as funções de uma limitante?

Não nos levemos por não termos essas respostas
Vamos abrir a mente e fazer nossas apostas
Muitos preferem se omitir e/ ou procurar uma saída
Mas, pense: Quanto mais se tem conhecimento, mais se tem vida.

Por Leonardo Muniz para Ricardo Kubrusly.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ABCDE, Parte II

Alfabeto Bem Complicado De Entender...
Fugir dessas questões?
Gostaria de poder.

Ha de conseguir?
Impossível, Já Lutei Muito Nesses Obstáculos...
Parece mesmo que vim a cair.

Queira a fundo
Respire sem desânimo...
Sonhe com isso num sono profundo

Tente, Ultrapasse e Vença
Xingue, bata, grite, mas ame, vai...
Zera e recomeça.

Por Leonardo Muniz.

domingo, 14 de novembro de 2010

ABCDE, Parte I

Alcançar e querer mais
Buscar, mas não ter um objetivo
Chorar sorrindo
Desistir sem tentar
Escolher emoção ou razão
Fazer sem pensar
Generalizar a exceção
Humanizar cães e gatos
Ignorar quem um dia te apoiou
Justificar erros
Limitar o que se mais precisa
Misturar tudo isso? O fazemos.
Nós entre nós.
Ouvir, mas não escutar
Perder sem lutar
Querer, mas evitar
Respirar na falta de ar
Sonhar, mas com pé no chão
Ter, mas sentir saudade
Unir-se a um antigo inimigo
Ver, mas não enxergar
Xingar, bater, gritar, mas amar
Zzzzz... não, acordado sonhar.

Por Leonardo Muniz.

sábado, 6 de novembro de 2010

"Penso, logo existo"

Estou com problemas para dormir
Ao deitar, muitos pensamentos começam a surgir
Penso muito no meu eu, no que se passa e no que passo
Tento distinguir neste ser o que é real e o que é falso

De certa forma, isso é proposital
Creio que refletir a si mesmo é o caminho a esse seu real
E o real, teoricamente, deve ser o que existe de fato
Então, pensando nisso, é assim que me retrato:

Penso bastante
Faço com o meu interior uma reflexão
Me aproximo pouco mais da verdade tão distante
Amplio minha existência não deixando-a ir em vão.

Por Leonardo Muniz.