No meu esquecido bairro (ainda) não chegaram as Unidades de Polícia Pacificadora, mas pelo que ouço de amigos da Tijuca, por exemplo, as UPP's têm demonstrado eficiência - assaltos bem menos frequentes, assim como a escuta de tiros, etc. Pois bem, infelizmente, a medida que parecia muito boa não foi o bastante perante à situação caótica que a cidade se encontra(va). Já somos controlados pelo poder paralelo e a prova disso foi a ousada revolta de traficantes, assaltantes, bandidos sujos, a essa segurança que chegara a certos locais.
Numa simples quinta-feira de sol, tudo parou. Pessoas desistindo ao meio do caminho ao trabalho, ao estudo. Ao lado de seus ônibus superlotados viam verdadeiros tanques de guerra, tanques que iam ao encontro de outros ônibus, que haviam tomado fogo, a carros de passeio, caminhões, vans. Mais uma vez, os inocentes caindo de cara por uma política de aparências, aparências que vão ao desaparecimento pela lógica já demonstrada do poder na mão do paralelo.
O nível de desordem e regresso "não pode evitar ou conter"¹. O paralelo tomou o poder tem certo tempo, como já falado, e não afina frente às reações da polícia, exército ou marinha. Antes a batalha era Poder do Estado x Vagabundos, hoje é Inocentes e Estado vencido x Poder Paralelo. A pergunta não é mais "A culpa é de quem?"², chegamos a altura de questionar "Quem vai vencer a guerra e até onde isso vai chegar/parar?". E, na real, eu não quero as respostas. Alá anos 60, o que peço "de nós para nós"³, é a valorização da Paz e Amor.
¹ "Não pode evitar ou conter" - Trecho da música "Amém" da banda R.Sigma.
² "A culpa é de quem?" - Título de uma faixa do Planet Hemp, encontrado no álbum MTV Ao Vivo.
³ "De nós pra nós" - Faixa 7 do álbum "Reflita-se", também da R.Sigma.
Numa simples quinta-feira de sol, tudo parou. Pessoas desistindo ao meio do caminho ao trabalho, ao estudo. Ao lado de seus ônibus superlotados viam verdadeiros tanques de guerra, tanques que iam ao encontro de outros ônibus, que haviam tomado fogo, a carros de passeio, caminhões, vans. Mais uma vez, os inocentes caindo de cara por uma política de aparências, aparências que vão ao desaparecimento pela lógica já demonstrada do poder na mão do paralelo.
O nível de desordem e regresso "não pode evitar ou conter"¹. O paralelo tomou o poder tem certo tempo, como já falado, e não afina frente às reações da polícia, exército ou marinha. Antes a batalha era Poder do Estado x Vagabundos, hoje é Inocentes e Estado vencido x Poder Paralelo. A pergunta não é mais "A culpa é de quem?"², chegamos a altura de questionar "Quem vai vencer a guerra e até onde isso vai chegar/parar?". E, na real, eu não quero as respostas. Alá anos 60, o que peço "de nós para nós"³, é a valorização da Paz e Amor.
¹ "Não pode evitar ou conter" - Trecho da música "Amém" da banda R.Sigma.
² "A culpa é de quem?" - Título de uma faixa do Planet Hemp, encontrado no álbum MTV Ao Vivo.
³ "De nós pra nós" - Faixa 7 do álbum "Reflita-se", também da R.Sigma.
Por Leonardo Muniz.
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