sábado, 25 de junho de 2011

Paz e guerra, bem ou mal

    Estranho é viver em um mundo onde se quer alcançar a paz através da guerra, sendo um mesmo mundo que as coloca como opostos que não se podem associar. A paz e a guerra dependem uma da outra. Sem paz, o mundo seria totalmente conflituoso. Sem guerra, a paz seria banal e o ser humano não daria valor. Com guerra, se quer paz. Com paz, se quer guerra. Sim, é de nossa natureza. Somos egoístas, não queremos que outro tenha controle do que poderia ser meu e a paz que desejamos é a nossa. A exemplo temos os EUA, que fazem guerra por controlar e pela idéia forjada de sofrer ameaças, basicamente, e o cidadão comum que cansa de ver nos telejornais crimes ultraviolentos, mas só pede a tal paz quando a violência se volta a alguém mais próximo dele.

    Idéia: Se é de nossa natureza, vamos usá-la sem precisar expor, afinal todos já sabem que somos egoístas. Fazer isso nem é complicado. É buscar a paz interior, que traz a calma, a paciência e o equilíbrio, coisas não muito faladas, mas que nos mantêm dentro das situações sem que nos abalemos. É diferente de se omitir. O homem com calma está lá, pensativo, e não deixando a raiva crescer devido o equilíbrio que vem da paciência. Um dia vai se esgotar, claro, mas a busca é por tentativas e não por mudança. Mudança te faz ser o que não é, a raiva cresce de você pra você mesmo. Tentativa te faz agir como você queria mas não consegue. Bem, com tentativas sempre, agirá como sempre quis também, o não conseguir aparecerá um tempo, mas demora. Se não der, tenta de novo.

    Posso tirar disso aí que o mal não existe. A questão é saber usar o que parece mal. Alcançar a paz guerreando com quem é contra poderia ser exemplo, mas é bem contraditório. Vamos usar o egoísmo pra buscar paz interior, pois, se todo mundo fizer isso, todos se contentarão com o que têm e vêem e, assim, mesmo não sendo perfeito, o mundo viveria em certa harmonia e felicidade.

Por Leonardo Muniz.

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