sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sobre a União Homoafetiva e a Homofobia

    Eles têm o direito da opção sexual e nós temos o de não achar que esta seja a melhor escolha, o que NÃO implica num direito de desrespeitá-los. O assunto não devia ser posto em jogo político, não só pelos inúmeros problemas relevantes que todo país enfrenta, mas pelo fato do homossexual ser gente/cidadão como o hétero. Uns pontos:

1) Se podemos nos unir, eles também podem.
 
    - Não são como nós. Gostam de pessoas do mesmo sexo! 
    - Já pensou se todos nós nos atraíssemos pelas mesmas coisas? O mundo estaria acabado em guerras (ainda mais).
2) Homossexuais não oferecem qualquer tipo de perigo à sociedade.
 
    - Acho perigoso passar do lado de um gay em uma balada. 
   - O mesmo que oferecemos às mulheres. Parece bobeira falar isso, mas há quem discuta.
3) Todos estamos condenados a sofrer algum tipo de violência, a homofobia é apenas uma categoria delas.
 
    - Mas homofobia é humilhação. Desrespeita-se e tiram-se direitos pela opção sexual. 
    - Então, é apenas por motivo diferente. Imagina se for separado o olhar sobre cada tipo de violência... Se perderia mais tempo com as "classificações" e os processos da Justiça ficariam ainda mais lentos. 
    - Mas homossexuais formam uma minoria.
    - Sem hipocrisia... Todos somos diferentes (minorias que formam um todo) e os pobres, por exemplo, que parecem maioria, são dos que mais sofrem na sociedade.
 
    Em resumo: Por ser apenas uma opção "diferente", a união homoafetiva deveria ser um direito (opção) também. E a homofobia é uma violência que deve, sem preferências, ter sua atenção.

    Um outro ponto dentro deste assunto, dado pelo jogo político, é sobre os kits escolares anti-homofobia, os quais sou contra por dois motivos:

1) Escolas suportam crianças, que têm a mente ainda em formação. A educação deve ser dada, então, de maneira geral, como um todo, ou seja, devia ser passado a elas que respeitem as diferenças e ponto.
2) Aquelas crianças que já tiveram alguma orientação sobre o assunto, devido à manipulação, poderiam tornar as coisas mais extremas. Não descarto a possibilidade de influenciar a opção de uns. E o ponto mais extremo, então... Os que foram "educados" a recusarem o homossexual seriam induzidos a rejeitar ainda mais, devido a idéia explícita de diferença e pelo pensamento infantil, logicamente, de "isso tá errado! Odeio viado!" (passada por uns pais, acredito eu).

    Enfim, isso reforça que este assunto não deve ser colocado na política, idéia que, por sua vez, apóia o ponto principal: Apesar de diferentes, todos somos cidadãos (iguais perante a lei).

Por Leonardo Muniz.

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